O que pouca gente sabe é que ele foi criado por conta da situação difícil na qual os japoneses se encontravam, em 1958, após a Segunda Guerra Mundial. Com dificuldades para plantar, terras totalmente destruídas pelos conflitos, muitos problemas no transporte e também com a falta de dinheiro, o inventor Momofuku Ando encontrou uma saída ao criar um macarrão que não estragasse com facilidade e que pudesse ser preparado de maneira prática. Mais de 50 anos depois, ele passou de alimento emergencial para comida cotidiana no mundo todo. São produzidos nada menos que 85,6 bilhões de porções por ano. No Brasil, ele chegou na década de 90 e caiu nas graças da galera.
Foto: nissin.com.br |
Apesar de tanta popularidade, não adianta disfarçar, viu? Todo mundo sabe que comer miojo não é nem um pouco saudável. O alimento é preparado em apenas 3 minutos, pois ele é previamente cozido e depois desidratado em um processo de fritura. Além disso, o tempero tem altos índices de sódio, em quantidades maiores do que o consumo indicado para um dia inteiro.
A nutricionista Adriana dos Santos Ribeiro Furquim explica que o miojo não traz benefício algum para a saúde: “Ele não tem nenhum aporte de nutrientes, são calorias vazias.”
Mas, como não cair na armadilha da praticidade do miojo? Adriana sugere outras opções de refeições rápidas, como arroz com legumes, sanduíche natural, alguma proteína grelhada e saladas. Todas opções rápidas, práticas e muito saborosas. “Uma massa que tenha o cozimento até 10 minutos, com tomate e alguma proteína também é um prato rápido. Não leva mais que 30 minutos. O que não rola é o desespero da fome quando se chega em casa aliado à preguiça e à falta de opção na geladeira”, afirma.
Outra dica muito útil para quem vive com a geladeira vazia e recorre ao miojo, é planejar refeições, fazendo compras pequenas com escolhas mais saudáveis. Além disso, é cada vez mais comum encontrar opções de saladas já higienizadas em porções menores nos supermercados. Elas ajudam muito!
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