segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SOS Comida: Ovos no Purgatório - receita da linda da Nigella Lawson

Acabou de bater aquela fome e vi que só tem ovo na minha geladeira! Sento e choro? Não! Quando a vida te dá ovos, faça uma omelete, oras! Rs...

Mas se você quiser fugir do óbvio, segue uma receita - fácil, acredite - da Nigella Lawson  que eu amei e sempre que posso faço. Ela se chama Eggs in Purgatory ou, Ovos no Purgatório.

Eggs in Purgatory! Nhaaammmm!!! (fonte: Pinterest)


Você vai precisar de:
- azeite de oliva;
- três dentes de alho
- três tomates pelados e amassados (pode ser aqueles de latinha)
- sal e orégano

Primeiro, frite o alho no azeite de oliva até ficar bem douradinho. Acrescente os tomates pelados e amassados (quanto mais você amassar os tomates, mais molho vai ter... você pode fazer isso na própria latinha) e tempere com sal e orégano a gosto. Quando começar a ferver, acrescente os ovos com bastante cuidado, para não quebrar a gema. Tampe a panela (ou a frigideira alta que é mto mais fácil para você comer o prato pronto depois) e deixe cozinhar. Abra de tempos em tempos para checar o ponto do ovo. Eu adoro a gema beeeem molinha, então quando vejo a clara já formada e cozidinha, desligo o fogo.

Coma os ovos e o molho com pedaços de pão, torradas, pão sírio ou com um arroz branquinho, que também fica delicioso!

A Nigella come com pão e, pessoalmente, eu acho simplesmente maravilhoso!

Confira aqui o vídeo (todo em Inglês. Sorry, amigos!)


PS: Como não amar a Nigella??? Ela faz os pratos dela e come com uma vontaaaaade depois! Dá gosto de ver!



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Juntou as escovas? Perante a lei isso é mais do que você imagina

Há um momento em que a Casa de Um pode ocasionalmente sentir aqueeeela vontade de multiplicar números e aumentar um pouco a conta. Normalmente isso acontece quando a criatura que mora sozinha entra num processo de “me apaixonei e parece que a parada é séria”.


O processo pode acontecer de várias maneiras. Tem aqueles casais que vão passando tanto tempo juntos, mas tanto tempo que acabam se aboletando na casa de um deles e começam a levar objetos pessoais, roupas… e aí vão ficando e quando percebem, pronto, estão morando juntos. Outros, são mais organizados, sentam e combinam data e condições para que essa divisão de moradia aconteça. Outros acabam juntando as escovas de dente por uma questão de praticidade e até de economia.
A verdade é que abandonar os hábitos de quando se mora sozinho para dividir a casa, não com um amigo, mas com alguém pelo qual você tem sentimentos românticos, é uma baita decisão na vida.
Segundo a psicóloga Juliana Canhete, juntar os trapinhos marca a passagem para a vida adulta e conjugal. “Envolve uma carga emocional muito grande, assim como qualquer mudança de vida. Em primeiro lugar é preciso ver se realmente se quer morar junto por expectativas de crescimento na relação e não para fugir da solidão ou deixar o lado financeiro mais tranquilo", diz.
Ela lembra que "existem pessoas que fazem a opção de morar com o seu parceiro pelo simples fato de quererem facilitar a vida e não em ter em comum uma vivência a dois. Antes de tudo é preciso fazer uma reavaliação desse relacionamento e se realmente o fato de irem morar juntos vai acrescentar nessa vivência. As pessoas esquecem que por trás dessa decisão existem sentimentos e expectativas colocadas em outro indivíduo. Muitas vezes essa decisão causa muitos problemas futuros que poderiam ser evitados com um pouquinho mais de paciência”, explica.
Para Juliana, o segredo para a decisão dar certo está em ter metas. Elas são fundamentais para o bom andamento em tudo na vida. “É preciso ver o que se quer para o futuro. Ter alguém para dividir a vida pode ser maravilhoso, mas isso vai depender do grau de amadurecimento de cada indivíduo e de comprometimento dentro dessa relação.”
A jornalista Bruna Lucianer já batia a marca de 10 anos morando sozinha quando decidiu morar sob o mesmo teto do professor Ian Rari. “Foi uma decisão que partiu um pouco dos dois. A questão é que eu precisava sair de onde estava, porque estava morando temporariamente na casa de uma amiga, até conseguir comprar um apartamento. Comecei a namorar o Ian e ele havia se mudado para a casa própria há poucos meses. Aí perdeu o sentido eu comprar ou alugar algo, já que percebemos que ficaríamos juntos. Então no dia 13 de março anunciamos o noivado para as nossas famílias e no dia seguinte eu me mudei pra cá”, conta.
O relacionamento tranquilo do casal ocorre também pelo fato de que os dois se dão muito bem e têm personalidades parecidas. Além disso, sabem dividir bem os problemas e a rotina que uma casa pede. “Pela primeira vez em 10 anos eu posso dizer que vivo tranquila e feliz nesse sentido. Eu dividi casa com quase 10 pessoas diferentes nesse tempo, e sempre havia uma dificuldade ou outra. Agora não”.
Casados - Mas você sabia que perante a lei, um casal que vive junto mesmo não sendo casado é visto como um casal normal, como se casados fossem? Com todas as garantias, direitos e deveres? Exatamente! É o que explica o advogado Hugo Fanaia de Medeiros. A grande diferença é que o casal que se casa, já no ato do casamento, terá total segurança jurídica em relação ao regime de bens a ser adotado, ou seja, a partir dali, ambos já sabem o que lhes cabe na relação.
“Já o casal em união estável poderá ter sua relação reconhecida em algumas oportunidades. Primeiramente, o casal pode ir ao Cartório Extrajudicial fazer um documento que se chama "Declaração de União Estável", no qual será previsto o regime de bens que será adotado; ou, se quiser detalhar um pouco melhor as coisas, é sempre bom contar com a ajuda de um advogado de confiança, nada impedindo que cada um possa ter o seu, para que seja feito um verdadeiro contrato, que é chamado de contrato de união estável, que posteriormente será levado a registro no Cartório.
Por fim, a união estável poderá ser reconhecida pelo Poder Judiciário no caso de separação do casal, o que se dá através de uma ação chamada "Ação de Reconhecimento de União Estável", no qual será verificado pelo juiz desde quando o casal está junto, o que lhes cabe de cada um, pensão alimentícia e até mesmo guarda dos filhos, se houver. Nesta situação, o regime de bens ficará como parcial, ou seja, somente os bens adquiridos durante a relação é que serão divididos, excluindo-se aqueles recebidos por herança”, explica.
Ah, e sem o contrato, até mesmo o padeiro do local onde o casal costumava comprar pão pode servir de testemunha de que havia uma relação conjugal. Sim! Basta que existam testemunhas que vejam o casal no seu dia a dia, reconhecendo-os como tal, vendo neles uma verdadeira família.
Hugo explica ainda que outras provas podem ser os prints das redes sociais (onde normalmente as pessoas mostram toda a sua vida), fotos antigas, o contrato de compra de um imóvel em conjunto, mensagens de Whatsapp. “Tudo isso, certamente, serviria para mostrar o tempo em que o casal esteve juntos e muitas vezes comprovar aquilo que eles construíram juntos, mas quem poderá verificar isto, de fato, será o advogado do caso.”
Por essas e outras, explica o advogado, mesmo morando juntos, essa atitude perante a lei é fundamental. “Importante lembrar que mesmo para casais que estão há muito tempo juntos, mas que ainda não têm qualquer documento que prove a união, nunca é tarde para ir ao Cartório regularizar a situação e, para aqueles que estão há muito tempo juntos, com sua união estável reconhecida, nunca é tarde para se casar também. É válido frisar que todas as regras se aplicam a casais homoafetivos também”, finaliza.

thanks for coming!

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