domingo, 26 de junho de 2016

Suculenta: a planta para quem mora sozinho

Eu adoro plantas em casa, mas admito que não sou uma pessoa muito cuidadosa. Tirando minhas violetas (que, misteriosamente, estão sempre floridas) e exigem mais cuidado, procuro ter plantinhas que sejam de fácil trato e que consigam "se virar sozinhas" rs...

As suculentas entram bem nessa lista. São diferentes, bonitas e exigem pouco do cuidador. Seguem a linhas dos cactos, que não precisam ser aguadas todos os dias. O que elas precisam mesmo é de bastante iluminação! Quem entende do assunto, diz que as bonitinhas precisam de pelo 4 horas de sol todos os dias. Com tão poucas exigências, são ótimas para quem mora sozinho ou não tem lá muito tempo para se dedicar ao jardim.

Para a decoração, elas são campeãs! Com criatividade você pode fazer arranjos super bonitos!
Selecionei algumas ideias fáceis, baratas e diferentes para você tentar também:


1. Um aquário pode te ajudar a fazer um arranjo bem fácil, bonito e barato.


2. A cafeteira estragou e ficou sem uso? Olha só que ideia mais mimosa!


3. Mini vasinhos (pintados como você quiser) e pedrinhas de aquário coloridas!


4. A velha fruteira pode virar um rack para organizar as suculentas e outras flores.


5. Uma caixinha de madeira (ou até aquelas latas de biscoito, sabe?) pode ser uma ótima base para um enfeite de mesa! Nesse, algumas rosinhas secas dão o tom.


6. Cestinhas! Eu adoro e já quero imitar essa ideia!

Encontrei algumas dicas bem bacanas aqui também oh:  Succulent Arrangements

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Comprando móveis pela internet: minha experiência com a Mobly

Quem me acompanha sabe que me mudei de casa recentemente e consegui realizar o sonho que eu tinha de ter uma cantinho com móveis que combinassem com meu estilo. No meu apê anterior, eu tinha ficado com os móveis da casa da minha mãe, todos muito bonitos, mas mais clássicos e antigos.

Encorajada por alguns amigos do meu trabalho resolvi arriscar e procurar móveis pela web. O site com o qual mais me identifiquei, pela variedade de modelos e também pelos preços, foi o Mobly.

São muitas, muitas, muuuitas opções! E eles ainda mostram fotos de ambientes prontos para você se apaixonar ainda mais e querer comprar tudo! Rs...






Mas, muita calma nessa hora! Tenha em mente algumas coisas:

1. você vai adorar muitas coisas no site e pode acabar se perdendo na busca. O Mobly te dá a opção de fazer uma lista de desejos. Isso me ajudou até mesmo na hora de comparar entre um modelo e outro do mesmo móvel.

2. antes de tudo, saiba o tamanho do cômodo onde você vai colocar o móvel e leia a descrição dos móveis. Eles são bem específicos com essas medidas.

3. leia BEM as descrições. (você vai entender o número 3 ainda neste post)

Minha primeira compra foi um rack para a sala de TV e uma cozinha. Como o prazo de entrega era longo e eu logo me mudaria, já logo comecei a comprar as outras coisas, e foi assim que encomendei dois criados-mudos, uma escrivaninha, uma poltrona e um conjunto de quatro cadeiras para a mesa de jantar.

Durante a espera, já perto do tempo limite para receber minha poltrona, recebi um email de que ela não existia mais em estoque. A Mobly me deu então duas opções: um crédito no mesmo valor que a poltrona para eu gastar na loja ou estorno do valor em minha conta. Fiquei tão brocha de que não receberia minha poltrona (sério, eu tava apaixonada por ela!) que nem pedi o crédito e preferi o estorno. Isso me deixou bem chateada com a loja e quando me dizem que ao menos eles devolveram o dinheiro tenho total noção de que não fizeram mais do que a obrigação.

Enquanto isso os outros móveis foram chegando. Devo aqui elogiar muito o pessoal da transportadora que, de forma geral, foi bem atencioso. Me ligavam para ver o melhor horário para fazerem as entregas e foram bastante solícitos. Além disso, os prazos foram cumpridos. Alguns móveis chegaram bem antes do prazo máximo.

Os móveis vêm em caixas bem embaladinhas e totalmente desmontados. Como nem eu, nem o Daniel nos aventuramos em montar os móveis, contratamos um montador. E foi aí que tive mais uma frustração. Minha cozinha que segundo a foto deveria ser assim...

Fiquei na sofrência...

... veio sem o balcão. Entrei em contato com a loja, que me explicou que na descrição do móvel, não constava o balcão. De fato, depois percebi que realmente não tinha, mas me senti bastante iludida pelas fotos, uma vez que em todas elas (armário aberto, armário fechado) aparecia o bendito balcão.

Mas preciso ser justa, quanto à aparência do móvel não tenho do que reclamar. A cozinha é uma graça. Uma opção boa, por um preço conveniente. Só que agora, infelizmente, terei que encontrar um balcão que se assemelhe a ela, pois o site não disponibiliza apenas o balcão para que eu possa comprar.

Sobre os outros móveis (o rack, os criados e as cadeiras) eu não tenho nada a reclamar. São lindos! E comprei por um preço muito bacana. Para você ter uma ideia, encontrei as cadeiras que comprei primeiro na Etna da minha cidade por 250 reais cada uma. Na Mobly levei 4 e paguei 475 reais em todas, incluindo o frete! Uma super economia!

Minha compra preferida foi o rack, que é diferente de tudo que já vi nas lojas de móveis na cidade. Charmoso, beeeem barato e de ótima qualidade.

A escrivaninha do escritório do meu noivo, por sua vez, desmontou no mesmo dia em que foi montada e já está toda bamba. Ela custou apenas 100 reais, mas eu não me importaria em pagar a mais se ela fosse realmente de boa qualidade.

Mas e aí, valeu ou não a pena?

Apesar dos pesares, ainda falo que as compras valeram a pena. Economizei muito e tenho móveis bem bonitos e diferentes agora. É importante lembrar que a Mobly reúne várias lojas em seu site. Entendo, por exemplo, que o fato de não ter a poltrona em estoque, possa ter sido um problema de comunicação entre a fabricante e o site.

Precisei entrar em contato algumas vezes pelas redes sociais da Mobly e também por telefone e fui muito bem atendida. Isso deixa a gente bastante seguro.

Agora, se você é ansiosão e não consegue esperar muito tempo para seu móvel chegar em casa, comprar pelo site pode te deixar pilhado. O prazo que eles dão é bem longo. Compreensível, uma vez que há toda uma logística entre a fábrica, a Mobly e a transportadora.

Então, para resumir tudo, se me perguntarem se eu compraria novamente por lá, a resposta é sim! Ah, e uma dica valiosa: fique de olho em sua lista de desejos (aquela do item 1 lá em cima), pois volta e meia os produtos ganham descontos fabulosos.

domingo, 19 de junho de 2016

Arroz de micro-ondas e a importância de preparar sua própria comida

Mudei-me há pouco tempo para um novo apê e minha rotina mudou bastante. Antes, eu morava bem pertinho do meu trabalho e voltava pro almoço; agora saio cedo e só volto de noitinha. O que me obrigou a ter que almoçar fora todos os dias da semana.

A princípio, passei a comer de marmita. Consegui encontrar uma bem em conta e que não me parecia tão "não-saudável", mesmo assim nunca é muito bom, não é mesmo?

Estava decidida a fazer minha própria comida. Primeiro que eu prefiro mil vezes cozinhar. Eu sei o que vai e o que não vai na minha receita, como dosar o sal e sem contar que cozinho sempre com pouco ou quase zero de óleo. Segundo que economizar é preciso. Eu gastava todos os dias entre 10 e 13 reais em cada almoço, o que, em um mês significava no mínimo 200 reais de gasto. Com essa mesma quantia eu consigo fazer uma baita compra no supermercado não apenas para uma refeição e ainda contando com a comida do Daniel e produtos de limpeza.

Mesmo morando já há quase 2 meses aqui, ainda não consegui me organizar para instalar o gás de cozinha. Ele precisa de algumas adaptações, uma vez que moro em um prédio. Como o único dia disponível para me organizar é o bendito sábado, até agora, com tantas adaptações isso acabou ficando para trás.

Sem o fogão restaram-me então duas opções: meu micro-ondas e meu grill. Na verdade, três, porque também tenho uma panela de arroz, mas confesso que ainda não a usei.

Confesso que estou me virando muito bem, obrigada! E hoje vou dividir com vocês uma receita que vai te ajudar muito: arroz de micro-ondas. Soltinho, branquinho e delicioso!

Você vai precisar de:

1/2 cebola média ou 1 pequena bem picadinha
1 dente de alho amassado ou picadinho
1/2 colher de azeite
1 xícara de arroz
3 xícaras de água
Sal a gosto

Em um refratário que possa ir ao micro-ondas (eu tenho um próprio para isso, que comprei na revistinha da Avon), coloque a cebola, o alho, o azeite e o arroz. Misture bem tudo e coloque no micro por 3 minutos, sendo que, a cada 1 minuto, você dá uma pausa no micro, para misturar. Algumas pessoas preferem fritar tudo, sem o arroz primeiro. Mas confesso que ao tentar fazer isso, meu micro começou a dar uns pipocos muitos loucos e eu sou medrosa kkkkk, por isso, preferi, colocar tudo misturadinho. Isso feito, seu arroz já está refogado e já rola até aquele cheirinho de cebola e alho.

Depois, coloque a água. A dica essencial é: A CADA 1 XÍCARA DE ARROZ, USE 3 DE ÁGUA. Coloque o sal a gosto e feche o refratário. Essa panelinha especial de arroz, tem umas aberturinhas em cima. Elas são fundamentais para o vapor sair na hora do cozimento.


Coloque para aquecer por 5 minutos, retire, misture, veja o quanto de água restou e se o arroz ainda estiver muuuito duro e a água estiver pouca, pode colocar mais um pouquinho (não tem jeito, aqui você vai no olho). Ponha de volta no micro por mais cinco minutos.

Acredito que a parte do cozimento seja o mais complicado. Alguns micros pedirão mais
tempo, outros menos, o grande lance é ficar de olho. Cinco minutos + cinto minutos para o meu foram o suficiente.

Dúvidas (se você também tiver uma, escreva nos comentários que ficarei feliz em responder caso eu também não esteja perdida, rs...)

- Evelise, eu não tenho panelinha de arroz. Socorro!

Panelinha do catálogo da Avon! Super baratinha!
- Sem problemas!!! Você pode usar um refratário de vidro (alto, de preferência) e cobrir com plástico filme. Faça uns furinhos no plástico para o vapor escapar. Não recomendo usar potes de plástico e nem pote de sorvete. Eu já derreti um no micro, palmas para mim! Mas olha, a panelinha é beeem econômica! Um investimento bacaninha. Não paguei nem 20 reais na minha.

- Não gosto de cebola. Posso fazer sem?
- Sim! Se você for preguiç... prático e preferir, nem precisa usar alho, cebola e sal, pode usar aquele pacotinho de Meu Arroz que tá tudo certo.

Vamos ao resultado!!!

Resultado final: o arroz tem tudo para ficar soltinho! Se não der certo na primeira, não desista. O meu ficou bem seco quando tentei da primeira vez, pois errei a quantidade de água. Fique bem atento a esses detalhes e tudo dará certo!




quarta-feira, 15 de junho de 2016

Seriado express: Togetherness, 20 minutinhos na vida de qualquer um

Comecei a assistir Togetherness num dia de tédio passeando com o controle remoto pelo Now. Encontrei a primeira temporada inteira disponível na HBO e rapidamente consegui matá-la inteirinha. Não sei vocês, mas eu adoro seriados com episódios curtos de no máximo 30 minutinhos.



A história não tem nada de especial e o enredo é bastante banal, mas acredite que essa é a grande graça de tudo. A série mostra a vida de quatro pessoas na transição entre os 30 e os 40: um casal em crise no casamento, um ator em crise profissional e uma solteira em crise consigo mesma, tentando se encontrar na vida. A amizade dos 4 e também os desencontros de todos eles, ajudam de forma bem improvável cada um a se encontrar na vida.


Peet e Lynskey são irmãs na trama

O seriado é uma parceria dos irmãos Duplass e traz no elenco Amanda Peet e Melanie Lynskey, duas atrizes que eu adoro!

A má notícia é que infelizmente a série foi cancelada pela HBO. :((((

Então aproveite beeeeem cada episódio. Ah, e vou te dizer, a segunda temporada é uma delícia! Alguma chance de vocês voltarem, seus lindos???



terça-feira, 14 de junho de 2016

Dividir a casa com um desconhecido, rola?

Morar sozinho nem sempre é uma opção para quem pretende deixar a casa dos pais. Há quem não se adapte, quem não tenha condições financeiras ou simplesmente não queira viver em uma casa de um.

Enquanto algumas pessoas preferem morar em um pensionato, outros passam pela experiência de dividir o mesmo teto com amigos. Uma verdadeira prova de amizade, respeito e partilha.

A jornalista Hadassa Aguilera divide a casa com amigos desde 2012, mas já teve seus momentos de viver sozinha, uma experiência da qual ela não gostou nem um pouquinho. “Foram 5 meses, mas me sentia muito solitária. Eu deixava a tv ligada o tempo todo para ter barulho e quase todos os dias chamava algum amigo meu pra dormir em casa. Sem contar que tudo era sem graça. Não curtia cozinhar só para mim. Comecei a viver de escondidinho e lasanha congelada”, conta.
Mas as coisas mudaram muito em sua vida. Da total casa de um, ela passou a dividir o espaço com outras 11 pessoas ao se mudar para um hotel em Las Trancas, no Chile, onde foi trabalhar por 6 meses. Eram pessoas de vários países e culturas diferentes - brasileiros, mexicanos, argentinos, chilenos, franceses e bolivianos - das quais ela conhecia apenas uma, a também jornalista Gabe Mosena, que a acompanhou nessa empreitada. O alojamento era uma casa arredondada, conhecida como domo, e nele os quartos eram divididos em duplas. Eram 8 quartos, uma sala e cozinha e… para deixar o desafio mais completo, apenas dois banheiros!
Para organizar o convívio, apesar de os horários dos moradores quase nunca se coincidirem dentro da casa, algumas regras eram estabelecidas: cada um era responsável pela sua própria louça, não era permitido fumar dentro do alojamento, dentre outras que, segundo Hadassa, nem sempre eram cumpridas. Ainda assim, o convívio era muito positivo. “Estávamos no meio de uma montanha. Não tínhamos TV e a Internet era muito limitada, então usávamos a madrugada para confraternizar. Fazíamos pizza na fogueira à noite, jogávamos baralho, assistíamos filmes antigos. Éramos unidos, como uma família.”
Terminada a temporada no Chile, Hadassa voltou ao Brasil e foi morar em Bonito, onde também dividiu casa com amigos: uma ex-colega de faculdade, o namorado Daniel (um dos 12 moradores do alojamento em Las Trancas) e um colombiano. Ela gostou tanto de conhecer gente de fora que, nessa época, se inscreveu em um programa de couchsurfing, um projeto que visa a troca de hospitalidade entre seus membros, ou seja, você oferece um cantinho (ou um sofá, “couch” em inglês) para seu hóspede sem cobrar por isso.
“Aproveitei que estava em um lugar muito procurado para oferecer o sofá. Recebemos americanos, franceses e alemães. Era legal porque os quatro moradores da casa tinham essa coisa de conhecer outras culturas e a gente ainda aproveitava para praticar o inglês”
De Bonito, Hadassa mudou-se a trabalho para São Paulo e, mais uma vez, divide a casa com amigos. Dessa vez, os parceiros são um casal de irmãos já velhos conhecidos.
Para a jornalista, a principal vantagem de morar com mais gente é, sem dúvida, a companhia e ela admite que deu muita sorte em todas as suas experiências, pois acabou encontrando pessoas que tinham a mesma sintonia que ela. Para a boa convivência, Hadassa acredita que a regra de ouro é saber respeitar o espaço um do outro. “É diferente de quando você vai dormir na casa de um amigo uns dias e ele deixa você fazer tudo pra te deixar à vontade. É preciso ter jogo de cintura e pensar coletivamente. Tem gente que não gosta por isso: tem que pensar em tudo que vai fazer, porque às vezes pode incomodar o outro. Mas eu acho isso um baita exercício pra aprender a ver que existe um outro sempre ali... dentro de casa ou em qualquer lugar.”
Atualização: esse texto foi escrito em julho de 2015. Agora Hadassa divide a casa com o marido Daniel <3

thanks for coming!

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