segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Natal, sim! Dicas fáceis e simples para não deixar a data passar em branco. #GuestPost

Desde criança, o Natal sempre me encantou e, mesmo depois de adulta, continua encantando.

Gosto das cores, gosto do laços e dos brilhos, gosto do clima que toma conta dos dias e das pessoas.

Quando eu morava com meus pais, era muito fácil montar a decoração de Natal: pegava a escada, tirava a caixa (enorme e pesada) de cima do armário, abria a caixa e pronto. Minha mãe sempre foi muito caprichosa e por isso sempre teve muitas, mas muitas coisas mesmo, para decorar a casa.

Há 3 anos comprei a minha casa e fui morar sozinha, comecei do zero, móveis novos – só os básicos, casa quase vazia.

No meu primeiro Natal na casa nova me vi sem a escada, sem o armário e sem a caixa cheia de objetos decorativos.

Dei uma volta no centro da cidade, achei tudo caro (ou eu que sou pobre, né?) e mesmo que estivesse afim de deixar a casa no clima, achava que não tinha criatividade para escolher e montar a decoração. No ano seguinte, estava passando por uma fase difícil, desempregada, desanimada, e nem pensei em Natal. Depois que vi como isso me fez mal. O Natal existe para ser admirado,
vivido e sentido.

Por isso, neste ano, mesmo a coisa ainda estando feia and preta, procurei soluções baratas e criativas e coloquei a mão na massa. E não é que ficou tudo lindo?!

Ok que eu moro sozinha, ok que eu quase não recebo visita, mas é muito bom chegar em casa e sentir o aconchego natalino te dando um abraço.

Pega essas dicas:

1o passo: toalhas

A rua da minha casa não tem asfalto, é poeira pra tudo quanto é lado, desanima né colocar toalhinhas, mas escolhi 3 lugares específicos e comprei 3 toalhas bem temáticas: o aparador da sala, a mesa da cozinha e o rack da tv. Paguei baratinho, coisa de 8,99 nas Lojas Pernambucanas.





2o passo: arranjos

Eu tinha 2 aquários de vidro lá em casa que eu ganhei de um ex-namorado e nunca vi utilidade neles. Comprei festões verdes e forrei no fundo e depois fui colocando bolas de árvore de Natal descombinadas mesmo. Cada conjunto de bola não sai mais que 10,00. Dei um toque com miniaturas de presentes e mini pinheiros também, tudo bem baratinho nessas lojas de 1,99. Se você não tiver aquário pode ser uma bomboniére, uma cumbuca, é só usar a criatividade!



3o passo: presépio

Pra quem é cristão e acredita de verdade, não existe Natal sem presépio. O meu eu comprei no bazar beneficente do Centro Espírita que eu frequento, paguei R$ 10,00 (dá pra acreditar?) nesse presépio completo. O que eu mais amo nele é que são bolivianinhos <3 Fiz uma espécie de ninho com um festão verde em volta.




4o passo: luz, muita luz

Uma garrafa de suco vazia, um guardanapo temático que a amiga (que inclusive é a dona deste blog) encontrou perdido, durex e pisca-pisca (que por sinal tá metade queimado), pronto, é o meu favorito na casa <3



5o passo: a árvore

Natal tem que ter árvore, certo? Mas quem disse que precisa ser daquelas tradicionais? Vi essa ideia e fiquei APAIXONADA. Não sei se é porque eu adoro tirar fotos ou porque tenho fotos de momentos incríveis com pessoas incríveis, ou as duas coisas. A parte mais difícil foi escolher as benditas 63 fotos entre mais de 400. Revelar fotos hoje em dia não é caro como antigamente, mas também não rolou imprimir no papel fotográfico, então imprimi no sulfite mesmo. Dá nem pra perceber, né?




Espero que tenham gostado e se inspirado!


Feliz Natal, miagente!

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Bianca Bianchi, 27 anos, jornalista. Adora sair pra balada e dançar, mas também valoriza o silêncio de uma tarde deitada na rede lendo um livro ou assistindo filme. Torcedora do Corinthians, entende mais de futebol que muito homem, dirige igual a um, mas no fundo, é uma mulherzinha. Odeia mamão.

Seu instagram é @bianca_bianchi

domingo, 24 de julho de 2016

Listas da Casa: Músicas para fazer faxina

Tá tudo caro, da água sanitária ao sabão em pó. Diarista então, tá sendo um luxo difícil de ter.
Uma das grandes dificuldades de quem mora sozinho está na faxina. Falta tempo, falta habilidade e falta vontade também que eu sei.

Mas vou te contar um segredo... com música fica mais fácil
Segue minha lista obrigatória para a hora da faxina ser mais suave e bacana.

1. Under Pressure - Freddie Mercury feat. David Bowie


2. Sabotage - Beastie Boys (melhor clipe!!!)



4. Dança da Vassoura - Molejo (SIM kkkkk)



5. A Casa É Sua - Arnaldo Antunes


5. Rock The Casbah - The Clash



Curtiu? Quer ouvir mais?
Você pode conferir a lista completa no Spotify do Casa de Um! Ficou show!





Ah, e deixe sua sugestão nos comentários: o que você gosta de ouvir enquanto faz faxina?

domingo, 3 de julho de 2016

AliExpress: o que encontrei por lá para minha casinha

Já faz algum tempo que não compro nada no AliExpress, com a alta do dólar e o tempo de espera (sou ansiosa e esperar mais de 3 meses pra chegar a encomenda me mata por dentro), fui desanimando e deixando, aos poucos, de comprar por lá.

Mas, no mês passado, voltei a futricar e encontrei muitas coisas bacanas! Algumas coloquei no meu carrinho e já estão a caminho (vai demorar, eu sei!), outras estão na minha lista de desejos, mas quero muito.

Separei algumas que valem a pena ter na casinha:

1. Adesivos para interruptor
Utilidade: nenhuma! kkkkk
Mas e daí, né? O negócio é deixar a casa diferente e bonita! Eu adoro essas coisas!

Encontrei aqui e aqui.




2. Infusor de chá
Eu tomo muito chá! Sou uma vozinha no corpo de uma trintona kkkkk
Tem até post aqui no blog falando sobre isso.
Encontrei no ali alguns infusores liiindos e bem baratos, por menos de 10 reais!

Esse, com o Yellow Submarine dos Beatles. 


E esse com um cara relaxando, rs...


3. Descascador de alho
Feito de silicone, pra você não ficar com aquele cheirinho de alho nas mãos.

Encontrei aqui.



4. Suporte para cozinha ou banheiro
Esses são ótimos para quem não quer ter que furar a parede e precisa poupar espaço na cozinha. As ventosas são uma mão na roda. Em minha casa antiga, tudo que eu tinha em minha cozinha, era com ventosas! O mais legal é que normalmente elas vêm com uma decoração bem bacaninha. No banheiro, pode repetir a mesma fórmula!

Encontrei aqui.



5. Cortador de batatas
Ah, mas que maravilhoso poder cortar batata em palito rapidinho assim! <3 Só amor!
Encontrei aqui.


6. O vaso mais fofo do mundo!
Sim, é o vaso mais fofo do muuuuuundo!!! Você coloca a água na nuvem e ela vai regando a planta, aos pouquinhos! Não vejo a hora do meu chegar! Encontrei aqui .



domingo, 26 de junho de 2016

Suculenta: a planta para quem mora sozinho

Eu adoro plantas em casa, mas admito que não sou uma pessoa muito cuidadosa. Tirando minhas violetas (que, misteriosamente, estão sempre floridas) e exigem mais cuidado, procuro ter plantinhas que sejam de fácil trato e que consigam "se virar sozinhas" rs...

As suculentas entram bem nessa lista. São diferentes, bonitas e exigem pouco do cuidador. Seguem a linhas dos cactos, que não precisam ser aguadas todos os dias. O que elas precisam mesmo é de bastante iluminação! Quem entende do assunto, diz que as bonitinhas precisam de pelo 4 horas de sol todos os dias. Com tão poucas exigências, são ótimas para quem mora sozinho ou não tem lá muito tempo para se dedicar ao jardim.

Para a decoração, elas são campeãs! Com criatividade você pode fazer arranjos super bonitos!
Selecionei algumas ideias fáceis, baratas e diferentes para você tentar também:


1. Um aquário pode te ajudar a fazer um arranjo bem fácil, bonito e barato.


2. A cafeteira estragou e ficou sem uso? Olha só que ideia mais mimosa!


3. Mini vasinhos (pintados como você quiser) e pedrinhas de aquário coloridas!


4. A velha fruteira pode virar um rack para organizar as suculentas e outras flores.


5. Uma caixinha de madeira (ou até aquelas latas de biscoito, sabe?) pode ser uma ótima base para um enfeite de mesa! Nesse, algumas rosinhas secas dão o tom.


6. Cestinhas! Eu adoro e já quero imitar essa ideia!

Encontrei algumas dicas bem bacanas aqui também oh:  Succulent Arrangements

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Comprando móveis pela internet: minha experiência com a Mobly

Quem me acompanha sabe que me mudei de casa recentemente e consegui realizar o sonho que eu tinha de ter uma cantinho com móveis que combinassem com meu estilo. No meu apê anterior, eu tinha ficado com os móveis da casa da minha mãe, todos muito bonitos, mas mais clássicos e antigos.

Encorajada por alguns amigos do meu trabalho resolvi arriscar e procurar móveis pela web. O site com o qual mais me identifiquei, pela variedade de modelos e também pelos preços, foi o Mobly.

São muitas, muitas, muuuitas opções! E eles ainda mostram fotos de ambientes prontos para você se apaixonar ainda mais e querer comprar tudo! Rs...






Mas, muita calma nessa hora! Tenha em mente algumas coisas:

1. você vai adorar muitas coisas no site e pode acabar se perdendo na busca. O Mobly te dá a opção de fazer uma lista de desejos. Isso me ajudou até mesmo na hora de comparar entre um modelo e outro do mesmo móvel.

2. antes de tudo, saiba o tamanho do cômodo onde você vai colocar o móvel e leia a descrição dos móveis. Eles são bem específicos com essas medidas.

3. leia BEM as descrições. (você vai entender o número 3 ainda neste post)

Minha primeira compra foi um rack para a sala de TV e uma cozinha. Como o prazo de entrega era longo e eu logo me mudaria, já logo comecei a comprar as outras coisas, e foi assim que encomendei dois criados-mudos, uma escrivaninha, uma poltrona e um conjunto de quatro cadeiras para a mesa de jantar.

Durante a espera, já perto do tempo limite para receber minha poltrona, recebi um email de que ela não existia mais em estoque. A Mobly me deu então duas opções: um crédito no mesmo valor que a poltrona para eu gastar na loja ou estorno do valor em minha conta. Fiquei tão brocha de que não receberia minha poltrona (sério, eu tava apaixonada por ela!) que nem pedi o crédito e preferi o estorno. Isso me deixou bem chateada com a loja e quando me dizem que ao menos eles devolveram o dinheiro tenho total noção de que não fizeram mais do que a obrigação.

Enquanto isso os outros móveis foram chegando. Devo aqui elogiar muito o pessoal da transportadora que, de forma geral, foi bem atencioso. Me ligavam para ver o melhor horário para fazerem as entregas e foram bastante solícitos. Além disso, os prazos foram cumpridos. Alguns móveis chegaram bem antes do prazo máximo.

Os móveis vêm em caixas bem embaladinhas e totalmente desmontados. Como nem eu, nem o Daniel nos aventuramos em montar os móveis, contratamos um montador. E foi aí que tive mais uma frustração. Minha cozinha que segundo a foto deveria ser assim...

Fiquei na sofrência...

... veio sem o balcão. Entrei em contato com a loja, que me explicou que na descrição do móvel, não constava o balcão. De fato, depois percebi que realmente não tinha, mas me senti bastante iludida pelas fotos, uma vez que em todas elas (armário aberto, armário fechado) aparecia o bendito balcão.

Mas preciso ser justa, quanto à aparência do móvel não tenho do que reclamar. A cozinha é uma graça. Uma opção boa, por um preço conveniente. Só que agora, infelizmente, terei que encontrar um balcão que se assemelhe a ela, pois o site não disponibiliza apenas o balcão para que eu possa comprar.

Sobre os outros móveis (o rack, os criados e as cadeiras) eu não tenho nada a reclamar. São lindos! E comprei por um preço muito bacana. Para você ter uma ideia, encontrei as cadeiras que comprei primeiro na Etna da minha cidade por 250 reais cada uma. Na Mobly levei 4 e paguei 475 reais em todas, incluindo o frete! Uma super economia!

Minha compra preferida foi o rack, que é diferente de tudo que já vi nas lojas de móveis na cidade. Charmoso, beeeem barato e de ótima qualidade.

A escrivaninha do escritório do meu noivo, por sua vez, desmontou no mesmo dia em que foi montada e já está toda bamba. Ela custou apenas 100 reais, mas eu não me importaria em pagar a mais se ela fosse realmente de boa qualidade.

Mas e aí, valeu ou não a pena?

Apesar dos pesares, ainda falo que as compras valeram a pena. Economizei muito e tenho móveis bem bonitos e diferentes agora. É importante lembrar que a Mobly reúne várias lojas em seu site. Entendo, por exemplo, que o fato de não ter a poltrona em estoque, possa ter sido um problema de comunicação entre a fabricante e o site.

Precisei entrar em contato algumas vezes pelas redes sociais da Mobly e também por telefone e fui muito bem atendida. Isso deixa a gente bastante seguro.

Agora, se você é ansiosão e não consegue esperar muito tempo para seu móvel chegar em casa, comprar pelo site pode te deixar pilhado. O prazo que eles dão é bem longo. Compreensível, uma vez que há toda uma logística entre a fábrica, a Mobly e a transportadora.

Então, para resumir tudo, se me perguntarem se eu compraria novamente por lá, a resposta é sim! Ah, e uma dica valiosa: fique de olho em sua lista de desejos (aquela do item 1 lá em cima), pois volta e meia os produtos ganham descontos fabulosos.

domingo, 19 de junho de 2016

Arroz de micro-ondas e a importância de preparar sua própria comida

Mudei-me há pouco tempo para um novo apê e minha rotina mudou bastante. Antes, eu morava bem pertinho do meu trabalho e voltava pro almoço; agora saio cedo e só volto de noitinha. O que me obrigou a ter que almoçar fora todos os dias da semana.

A princípio, passei a comer de marmita. Consegui encontrar uma bem em conta e que não me parecia tão "não-saudável", mesmo assim nunca é muito bom, não é mesmo?

Estava decidida a fazer minha própria comida. Primeiro que eu prefiro mil vezes cozinhar. Eu sei o que vai e o que não vai na minha receita, como dosar o sal e sem contar que cozinho sempre com pouco ou quase zero de óleo. Segundo que economizar é preciso. Eu gastava todos os dias entre 10 e 13 reais em cada almoço, o que, em um mês significava no mínimo 200 reais de gasto. Com essa mesma quantia eu consigo fazer uma baita compra no supermercado não apenas para uma refeição e ainda contando com a comida do Daniel e produtos de limpeza.

Mesmo morando já há quase 2 meses aqui, ainda não consegui me organizar para instalar o gás de cozinha. Ele precisa de algumas adaptações, uma vez que moro em um prédio. Como o único dia disponível para me organizar é o bendito sábado, até agora, com tantas adaptações isso acabou ficando para trás.

Sem o fogão restaram-me então duas opções: meu micro-ondas e meu grill. Na verdade, três, porque também tenho uma panela de arroz, mas confesso que ainda não a usei.

Confesso que estou me virando muito bem, obrigada! E hoje vou dividir com vocês uma receita que vai te ajudar muito: arroz de micro-ondas. Soltinho, branquinho e delicioso!

Você vai precisar de:

1/2 cebola média ou 1 pequena bem picadinha
1 dente de alho amassado ou picadinho
1/2 colher de azeite
1 xícara de arroz
3 xícaras de água
Sal a gosto

Em um refratário que possa ir ao micro-ondas (eu tenho um próprio para isso, que comprei na revistinha da Avon), coloque a cebola, o alho, o azeite e o arroz. Misture bem tudo e coloque no micro por 3 minutos, sendo que, a cada 1 minuto, você dá uma pausa no micro, para misturar. Algumas pessoas preferem fritar tudo, sem o arroz primeiro. Mas confesso que ao tentar fazer isso, meu micro começou a dar uns pipocos muitos loucos e eu sou medrosa kkkkk, por isso, preferi, colocar tudo misturadinho. Isso feito, seu arroz já está refogado e já rola até aquele cheirinho de cebola e alho.

Depois, coloque a água. A dica essencial é: A CADA 1 XÍCARA DE ARROZ, USE 3 DE ÁGUA. Coloque o sal a gosto e feche o refratário. Essa panelinha especial de arroz, tem umas aberturinhas em cima. Elas são fundamentais para o vapor sair na hora do cozimento.


Coloque para aquecer por 5 minutos, retire, misture, veja o quanto de água restou e se o arroz ainda estiver muuuito duro e a água estiver pouca, pode colocar mais um pouquinho (não tem jeito, aqui você vai no olho). Ponha de volta no micro por mais cinco minutos.

Acredito que a parte do cozimento seja o mais complicado. Alguns micros pedirão mais
tempo, outros menos, o grande lance é ficar de olho. Cinco minutos + cinto minutos para o meu foram o suficiente.

Dúvidas (se você também tiver uma, escreva nos comentários que ficarei feliz em responder caso eu também não esteja perdida, rs...)

- Evelise, eu não tenho panelinha de arroz. Socorro!

Panelinha do catálogo da Avon! Super baratinha!
- Sem problemas!!! Você pode usar um refratário de vidro (alto, de preferência) e cobrir com plástico filme. Faça uns furinhos no plástico para o vapor escapar. Não recomendo usar potes de plástico e nem pote de sorvete. Eu já derreti um no micro, palmas para mim! Mas olha, a panelinha é beeem econômica! Um investimento bacaninha. Não paguei nem 20 reais na minha.

- Não gosto de cebola. Posso fazer sem?
- Sim! Se você for preguiç... prático e preferir, nem precisa usar alho, cebola e sal, pode usar aquele pacotinho de Meu Arroz que tá tudo certo.

Vamos ao resultado!!!

Resultado final: o arroz tem tudo para ficar soltinho! Se não der certo na primeira, não desista. O meu ficou bem seco quando tentei da primeira vez, pois errei a quantidade de água. Fique bem atento a esses detalhes e tudo dará certo!




quarta-feira, 15 de junho de 2016

Seriado express: Togetherness, 20 minutinhos na vida de qualquer um

Comecei a assistir Togetherness num dia de tédio passeando com o controle remoto pelo Now. Encontrei a primeira temporada inteira disponível na HBO e rapidamente consegui matá-la inteirinha. Não sei vocês, mas eu adoro seriados com episódios curtos de no máximo 30 minutinhos.



A história não tem nada de especial e o enredo é bastante banal, mas acredite que essa é a grande graça de tudo. A série mostra a vida de quatro pessoas na transição entre os 30 e os 40: um casal em crise no casamento, um ator em crise profissional e uma solteira em crise consigo mesma, tentando se encontrar na vida. A amizade dos 4 e também os desencontros de todos eles, ajudam de forma bem improvável cada um a se encontrar na vida.


Peet e Lynskey são irmãs na trama

O seriado é uma parceria dos irmãos Duplass e traz no elenco Amanda Peet e Melanie Lynskey, duas atrizes que eu adoro!

A má notícia é que infelizmente a série foi cancelada pela HBO. :((((

Então aproveite beeeeem cada episódio. Ah, e vou te dizer, a segunda temporada é uma delícia! Alguma chance de vocês voltarem, seus lindos???



terça-feira, 14 de junho de 2016

Dividir a casa com um desconhecido, rola?

Morar sozinho nem sempre é uma opção para quem pretende deixar a casa dos pais. Há quem não se adapte, quem não tenha condições financeiras ou simplesmente não queira viver em uma casa de um.

Enquanto algumas pessoas preferem morar em um pensionato, outros passam pela experiência de dividir o mesmo teto com amigos. Uma verdadeira prova de amizade, respeito e partilha.

A jornalista Hadassa Aguilera divide a casa com amigos desde 2012, mas já teve seus momentos de viver sozinha, uma experiência da qual ela não gostou nem um pouquinho. “Foram 5 meses, mas me sentia muito solitária. Eu deixava a tv ligada o tempo todo para ter barulho e quase todos os dias chamava algum amigo meu pra dormir em casa. Sem contar que tudo era sem graça. Não curtia cozinhar só para mim. Comecei a viver de escondidinho e lasanha congelada”, conta.
Mas as coisas mudaram muito em sua vida. Da total casa de um, ela passou a dividir o espaço com outras 11 pessoas ao se mudar para um hotel em Las Trancas, no Chile, onde foi trabalhar por 6 meses. Eram pessoas de vários países e culturas diferentes - brasileiros, mexicanos, argentinos, chilenos, franceses e bolivianos - das quais ela conhecia apenas uma, a também jornalista Gabe Mosena, que a acompanhou nessa empreitada. O alojamento era uma casa arredondada, conhecida como domo, e nele os quartos eram divididos em duplas. Eram 8 quartos, uma sala e cozinha e… para deixar o desafio mais completo, apenas dois banheiros!
Para organizar o convívio, apesar de os horários dos moradores quase nunca se coincidirem dentro da casa, algumas regras eram estabelecidas: cada um era responsável pela sua própria louça, não era permitido fumar dentro do alojamento, dentre outras que, segundo Hadassa, nem sempre eram cumpridas. Ainda assim, o convívio era muito positivo. “Estávamos no meio de uma montanha. Não tínhamos TV e a Internet era muito limitada, então usávamos a madrugada para confraternizar. Fazíamos pizza na fogueira à noite, jogávamos baralho, assistíamos filmes antigos. Éramos unidos, como uma família.”
Terminada a temporada no Chile, Hadassa voltou ao Brasil e foi morar em Bonito, onde também dividiu casa com amigos: uma ex-colega de faculdade, o namorado Daniel (um dos 12 moradores do alojamento em Las Trancas) e um colombiano. Ela gostou tanto de conhecer gente de fora que, nessa época, se inscreveu em um programa de couchsurfing, um projeto que visa a troca de hospitalidade entre seus membros, ou seja, você oferece um cantinho (ou um sofá, “couch” em inglês) para seu hóspede sem cobrar por isso.
“Aproveitei que estava em um lugar muito procurado para oferecer o sofá. Recebemos americanos, franceses e alemães. Era legal porque os quatro moradores da casa tinham essa coisa de conhecer outras culturas e a gente ainda aproveitava para praticar o inglês”
De Bonito, Hadassa mudou-se a trabalho para São Paulo e, mais uma vez, divide a casa com amigos. Dessa vez, os parceiros são um casal de irmãos já velhos conhecidos.
Para a jornalista, a principal vantagem de morar com mais gente é, sem dúvida, a companhia e ela admite que deu muita sorte em todas as suas experiências, pois acabou encontrando pessoas que tinham a mesma sintonia que ela. Para a boa convivência, Hadassa acredita que a regra de ouro é saber respeitar o espaço um do outro. “É diferente de quando você vai dormir na casa de um amigo uns dias e ele deixa você fazer tudo pra te deixar à vontade. É preciso ter jogo de cintura e pensar coletivamente. Tem gente que não gosta por isso: tem que pensar em tudo que vai fazer, porque às vezes pode incomodar o outro. Mas eu acho isso um baita exercício pra aprender a ver que existe um outro sempre ali... dentro de casa ou em qualquer lugar.”
Atualização: esse texto foi escrito em julho de 2015. Agora Hadassa divide a casa com o marido Daniel <3

segunda-feira, 28 de março de 2016

App para os churrasqueiros de plantão

A Rede de Supermercados Comper lançou um aplicativo super bacana! Trata-se do “Carne Fresca” um app que permite aos clientes fazerem seus pedidos e retirarem no dia e horário de sua preferência.

Além disso, o aplicativo envia dicas de como calcular a quantidade de carne para o churrasco, como temperar e preparar cada tipo de carne, além de receitas incríveis de chefs de cozinha e dos próprios clientes.

O app, por enquanto, funciona apenas para os moradores de Campo Grande e os pedidos de carnes frescas poderão ser feitos, de acordo com a diretoria do Comper, nas lojas Hipercenter Jardim dos Estados, Zahran, Tamandaré e Brilhante.

De acordo com a diretoria da Rede Comper, o projeto da carne fresca obedece todas as exigências de qualidade impostas pelos órgãos de fiscalização. A carne abatida, no máximo até 48 horas, chega às lojas, sendo exposta nas bandejas dos açougues.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Como pintar a parede sozinho

Tá afim de mudar o visual de casa sem gastar muita grana? Ou, pior, precisa entregar sua casa ao locatário e vai ter que acabar gastando com pintura?

Encontrei esse vídeo ótimo que pode ajudar você. Dá o play!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SOS Comida: Ovos no Purgatório - receita da linda da Nigella Lawson

Acabou de bater aquela fome e vi que só tem ovo na minha geladeira! Sento e choro? Não! Quando a vida te dá ovos, faça uma omelete, oras! Rs...

Mas se você quiser fugir do óbvio, segue uma receita - fácil, acredite - da Nigella Lawson  que eu amei e sempre que posso faço. Ela se chama Eggs in Purgatory ou, Ovos no Purgatório.

Eggs in Purgatory! Nhaaammmm!!! (fonte: Pinterest)


Você vai precisar de:
- azeite de oliva;
- três dentes de alho
- três tomates pelados e amassados (pode ser aqueles de latinha)
- sal e orégano

Primeiro, frite o alho no azeite de oliva até ficar bem douradinho. Acrescente os tomates pelados e amassados (quanto mais você amassar os tomates, mais molho vai ter... você pode fazer isso na própria latinha) e tempere com sal e orégano a gosto. Quando começar a ferver, acrescente os ovos com bastante cuidado, para não quebrar a gema. Tampe a panela (ou a frigideira alta que é mto mais fácil para você comer o prato pronto depois) e deixe cozinhar. Abra de tempos em tempos para checar o ponto do ovo. Eu adoro a gema beeeem molinha, então quando vejo a clara já formada e cozidinha, desligo o fogo.

Coma os ovos e o molho com pedaços de pão, torradas, pão sírio ou com um arroz branquinho, que também fica delicioso!

A Nigella come com pão e, pessoalmente, eu acho simplesmente maravilhoso!

Confira aqui o vídeo (todo em Inglês. Sorry, amigos!)


PS: Como não amar a Nigella??? Ela faz os pratos dela e come com uma vontaaaaade depois! Dá gosto de ver!



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Juntou as escovas? Perante a lei isso é mais do que você imagina

Há um momento em que a Casa de Um pode ocasionalmente sentir aqueeeela vontade de multiplicar números e aumentar um pouco a conta. Normalmente isso acontece quando a criatura que mora sozinha entra num processo de “me apaixonei e parece que a parada é séria”.


O processo pode acontecer de várias maneiras. Tem aqueles casais que vão passando tanto tempo juntos, mas tanto tempo que acabam se aboletando na casa de um deles e começam a levar objetos pessoais, roupas… e aí vão ficando e quando percebem, pronto, estão morando juntos. Outros, são mais organizados, sentam e combinam data e condições para que essa divisão de moradia aconteça. Outros acabam juntando as escovas de dente por uma questão de praticidade e até de economia.
A verdade é que abandonar os hábitos de quando se mora sozinho para dividir a casa, não com um amigo, mas com alguém pelo qual você tem sentimentos românticos, é uma baita decisão na vida.
Segundo a psicóloga Juliana Canhete, juntar os trapinhos marca a passagem para a vida adulta e conjugal. “Envolve uma carga emocional muito grande, assim como qualquer mudança de vida. Em primeiro lugar é preciso ver se realmente se quer morar junto por expectativas de crescimento na relação e não para fugir da solidão ou deixar o lado financeiro mais tranquilo", diz.
Ela lembra que "existem pessoas que fazem a opção de morar com o seu parceiro pelo simples fato de quererem facilitar a vida e não em ter em comum uma vivência a dois. Antes de tudo é preciso fazer uma reavaliação desse relacionamento e se realmente o fato de irem morar juntos vai acrescentar nessa vivência. As pessoas esquecem que por trás dessa decisão existem sentimentos e expectativas colocadas em outro indivíduo. Muitas vezes essa decisão causa muitos problemas futuros que poderiam ser evitados com um pouquinho mais de paciência”, explica.
Para Juliana, o segredo para a decisão dar certo está em ter metas. Elas são fundamentais para o bom andamento em tudo na vida. “É preciso ver o que se quer para o futuro. Ter alguém para dividir a vida pode ser maravilhoso, mas isso vai depender do grau de amadurecimento de cada indivíduo e de comprometimento dentro dessa relação.”
A jornalista Bruna Lucianer já batia a marca de 10 anos morando sozinha quando decidiu morar sob o mesmo teto do professor Ian Rari. “Foi uma decisão que partiu um pouco dos dois. A questão é que eu precisava sair de onde estava, porque estava morando temporariamente na casa de uma amiga, até conseguir comprar um apartamento. Comecei a namorar o Ian e ele havia se mudado para a casa própria há poucos meses. Aí perdeu o sentido eu comprar ou alugar algo, já que percebemos que ficaríamos juntos. Então no dia 13 de março anunciamos o noivado para as nossas famílias e no dia seguinte eu me mudei pra cá”, conta.
O relacionamento tranquilo do casal ocorre também pelo fato de que os dois se dão muito bem e têm personalidades parecidas. Além disso, sabem dividir bem os problemas e a rotina que uma casa pede. “Pela primeira vez em 10 anos eu posso dizer que vivo tranquila e feliz nesse sentido. Eu dividi casa com quase 10 pessoas diferentes nesse tempo, e sempre havia uma dificuldade ou outra. Agora não”.
Casados - Mas você sabia que perante a lei, um casal que vive junto mesmo não sendo casado é visto como um casal normal, como se casados fossem? Com todas as garantias, direitos e deveres? Exatamente! É o que explica o advogado Hugo Fanaia de Medeiros. A grande diferença é que o casal que se casa, já no ato do casamento, terá total segurança jurídica em relação ao regime de bens a ser adotado, ou seja, a partir dali, ambos já sabem o que lhes cabe na relação.
“Já o casal em união estável poderá ter sua relação reconhecida em algumas oportunidades. Primeiramente, o casal pode ir ao Cartório Extrajudicial fazer um documento que se chama "Declaração de União Estável", no qual será previsto o regime de bens que será adotado; ou, se quiser detalhar um pouco melhor as coisas, é sempre bom contar com a ajuda de um advogado de confiança, nada impedindo que cada um possa ter o seu, para que seja feito um verdadeiro contrato, que é chamado de contrato de união estável, que posteriormente será levado a registro no Cartório.
Por fim, a união estável poderá ser reconhecida pelo Poder Judiciário no caso de separação do casal, o que se dá através de uma ação chamada "Ação de Reconhecimento de União Estável", no qual será verificado pelo juiz desde quando o casal está junto, o que lhes cabe de cada um, pensão alimentícia e até mesmo guarda dos filhos, se houver. Nesta situação, o regime de bens ficará como parcial, ou seja, somente os bens adquiridos durante a relação é que serão divididos, excluindo-se aqueles recebidos por herança”, explica.
Ah, e sem o contrato, até mesmo o padeiro do local onde o casal costumava comprar pão pode servir de testemunha de que havia uma relação conjugal. Sim! Basta que existam testemunhas que vejam o casal no seu dia a dia, reconhecendo-os como tal, vendo neles uma verdadeira família.
Hugo explica ainda que outras provas podem ser os prints das redes sociais (onde normalmente as pessoas mostram toda a sua vida), fotos antigas, o contrato de compra de um imóvel em conjunto, mensagens de Whatsapp. “Tudo isso, certamente, serviria para mostrar o tempo em que o casal esteve juntos e muitas vezes comprovar aquilo que eles construíram juntos, mas quem poderá verificar isto, de fato, será o advogado do caso.”
Por essas e outras, explica o advogado, mesmo morando juntos, essa atitude perante a lei é fundamental. “Importante lembrar que mesmo para casais que estão há muito tempo juntos, mas que ainda não têm qualquer documento que prove a união, nunca é tarde para ir ao Cartório regularizar a situação e, para aqueles que estão há muito tempo juntos, com sua união estável reconhecida, nunca é tarde para se casar também. É válido frisar que todas as regras se aplicam a casais homoafetivos também”, finaliza.

thanks for coming!

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