Uma das grandes dificuldades de quando a gente mora sozinho e tem um pet em casa é a hora de viajar. Não é sempre que um amigo, alguém da família ou algum vizinho pode cuidar do nosso bichinho, por isso, logo surge aquele impasse: será que devo deixá-lo em um hotelzinho?
Pensando nisso, a publicitária Carol Valdez trabalha há um ano e meio como catsitter. Isso mesmo que você leu: catsitter. Em uma tradução bem livre, babá de gatos. A ideia surgiu da necessidade que ela mesma teve. "Eu não queria deixar meus 3 gatos em hotel pois lá eles ficariam em gaiolas fechadas, precisariam se deslocar do seu ambiente seguro e confortável, e isso para mim foi o "detalhe" que mais me incomodou".
Carol conta que gatos quando saem do ambiente onde estão acostumados, se sentem ameaçados. Eles não são como cães que se adaptam rapidamente, são delicados, meticulosos e alguns deles quando precisam ficar em hotel ou em outro ambiente estranho, chegam a parar de comer, de fazer suas necessidades e até de tomar água. "Como sempre tive este cuidado com os meus, eu buscava alguém que pudesse cuidar deles na minha casa. Fui para o Google e encontrei uma Catsitter, porém em Salvado. Ela foi minha maior referência. Entrei em contato com ela, conversamos, trocamos muitos e-mails e a partir disso, me tornei uma Catsitter, pois aqui mesmo em Campo Grande eu não havia encontrado uma pessoa que me atendesse nesse ponto", explica.
O trabalho de Carol - que ela prefere chamar de terapia- funciona da seguinte maneira: ela se desloca até a casa dos tutores, assim não é necessário que o animal mude de ambiente. A visita é diária, dura em média 1 hora,e durante esse tempo ela busca fazer tudo que o tutor faz. "Limpo a caixa de areia, troco água, dou ração, faço escovação do pelos caso ele seja acostumado, faço recreação e interajo com o gatinho desde que ele esteja disposto, sem alterar a rotina do animal. O intuito é fazer com que o gatinho não se sinta abandonado com a ausência do seu tutor", explica.
Durante a visita, o tutor recebe informações sobre o bichano via Whatsapp, com envio de fotos, vídeos e, dependendo do caso, a catsitter liga para o tutor para passar o boletim sobre o bichinho. Cachorros também são aceitos, desde que sejam de pequeno porte, mas o foco do trabalho de Carol é mesmo nos felinos.
Cada vez mais gente tem buscado serviços como o de Carol. A catsitter afirma que isso acontece porque os pets acabaram virando parte da família das pessoas. "Percebo que quem me procura são aqueles que não os enxergam apenas como animais e sim, os consideram como filhos e não medem esforços para o bem estar deles. Acredito que contratar uma Catsitter é proporcionar qualidade de vida para o bichano"
Se você quiser conhecer melhor o trabalho de Carol, pode acessar seu siteou visitar a fanpage Cat Sitter MS - Babá de Gatos
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Evelise Couto é jornalista e moradora da @casadeum.
Depois de amargar um tempinho morando sozinha, agora divide a casa com um noivo, dois cachorros e uma tartaruga.
Seu instagram é @evelise_
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