quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Minha mania de chazinho (e os benefícios que isso traz!)

Tem algum tempinho que comecei a tomar gosto em beber chá. Sempre brinco que é minha velhice chegando mais cedo, porque muita gente que me tira sarro dizendo que chá é coisa de velhinha, rs…



Bom, se é ou não, a verdade é que eu não tenho dispensado um bom chá quentinho nem mesmo nos dias de calor. Às vezes faço a versão gelada que tem caído melhor, mas, posso falar? Aquele momento em que eu faço meu chazinho, sento em frente à TV, ou pego um livro e tomo meu chá… gente… eu amo! <3



Decidi então fazer esse post com alguns dos benefícios dos chás. Anota aí:

Cáscara sagrada, boldo-do-chile, camomila, espinheira-santa, carqueja e hortelã-pimenta são digestivos, ou seja, ajudam a relaxar a musculatura do trato gastrointestinal, reduzindo tanto as cólicas quanto o desconforto na barriga. Aff, sabe quando você fica com a barriga dura? Então… 
Eles também ajudam a diminuir os gases que se formam no intestino e no estômago e facilitam muito todo o processo digestivo

Canela, gengibre, cravo-da-índia, chá verde e laranja-amarga são termogênicos! Ajudam na hora de perder alguns quilinhos, pois aceleram o metabolismo e aumentam a queima de calorias.

Alho, eucalipto, gengibre, limão, sabugueiro, salgueiro, alcaçuz e guaco  são ótimos para quem mora sozinho e não pode - nem quer - ficar doente! Eles fortalecem o sistema imunológico e têm propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Algumas plantas, como o gengibre, são ainda mais poderosas: elas conseguem dificultar o acesso dos vírus às células, impedindo que as doenças - principalmente gripes e resfriados - acabem se instalando no organismo.


Quebra-pedra, chapéu-de-couro, cavalinha, cana-do-brejo, bardana e dente-de-leão são diuréticos, ou seja, estimulam o bom funcionamento dos rins, colaborando com a eliminação da urina.

Bom, agora, me dá licença que vou fazer meu chazinho antes de ir pra cama, dormir como um anjinho!

Fonte sobre benefícios dos chás: aqui

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Evelise Couto é jornalista e moradora da @casadeum.

Depois de amargar um tempinho morando sozinha, agora divide a casa com um noivo, dois cachorros e uma tartaruga.



domingo, 20 de setembro de 2015

Minha Casa de Um é feita com amor das pessoas ao meu redor #GuestPost

Revendo a minha trajetória rumo à minha “Casa de Um”, às vezes eu me pergunto se demorei muito para sair de casa. Foi com 25 anos, há um ano atrás! Em setembro de 2014 eu embrulhava meus parcos pertences e mudava de vez da casa dos meus pais para um canto só meu. Muita água correu debaixo da ponte, mas eis que eu decidi, finalmente, em agosto de 2014. Achei que era a hora e que eu poderia sair com um conforto legal. 



O que me ajudou muito na mudança foi o fato de que a casa que eu moro é da minha irmã mais velha, que mora em Três Lagoas (MS) atualmente. Eu cheguei a olhar algumas casas para alugar, apês em geral, mas pagar condomínio era uma coisa que me assustava. E a casinha estava lá, para alugar, todo esse tempo. Novinha, com tudo certinho: box nos banheiros, azulejada, até armário na área de serviço. E a sista falou: “hey, mora lá!”. Assim, ela poderia usufruir da casa quando visitasse a gente, o aluguel ficaria bem em conta pra mim, e não seria uma pessoa completamente estranha alugando. 

Em seguida, minha prima foi a mais empolgada e já me deu uma porção de coisinhas legais como um jogo de louças, bowls, paninhos de pratos, tapetinhos. Eu tinha apenas a minha cama e alguns pertences. Entrei na casinha sem nada, mas acredito que foi bom, pois a mudança foi muito suave. Eu não tinha quase nada pra levar. E minha casa se mobiliou rapidinho, sabe por quê? Porque eu vivo cercada de pessoas maravilhosas. 



Minha mãe me deu um armário de cozinha, um guarda-roupa, uma caminha de solteiro e um sofá. Reformei o sofá apenas, pois o restante estava em ótimo estado. A cômoda antiga foi emprestada. 




Aos poucos a casinha tomava forma. A irmã mais velha, além de ceder a casa, me deu a geladeira. A prima ainda me presenteou com uma mesinha de boteco (que eu pintei toscamente), panelas ótimas e com uma escrivaninha para o quartinho de visitas. Um amigo queridíssimo do Rio de Janeiro me mandou um fogão maravilhoso. Outra pessoa querida me deu uma cafeteira sensacional. Olha, sem eles, minha mudança não teria sido tão tranquila e feliz. 



Depois, cada amigo querido me deu uma coisinha. Ganhei formas de vidro para assar lasanha, porta guardanapos, tostex, enfeites, copos e tacinhas de vidro, quadrinho de lembretes... muita coisa fofa. 




Aos poucos fui decorando a casinha. Muita coisa ainda carece de arrumar, meu quarto precisa de mesas de cabeceira, acabei de conseguir comprar uma máquina de lavar (depois de um ano e com ajuda de mamai), quadros precisam de moldura, livros precisam ser guardados. Mas minha mudança me fez aprender que mesmo indo morar sozinha, eu jamais estarei sozinha. Foi gratificante de verdade perceber que as pessoas, ao notarem que eu estava realizando um sonho, se dispuseram a ajudar e ficaram felizinhas ao meu lado. 

Nada na minha casa é 100% novo. Mas tudo é envolvido de muito amor. <3

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Lyra Libero, 26 anos, jornalista com dois empregos que divide seu escasso tempo livre entre suas três gatas Luna, Pan e Pagu e na batalha para manter a casa livre de insetos e de energias ruins. Prendada na cozinha porém um desastre nos outros serviços domésticos. Gosta das pessoas sorrindo quando levam o garfo à boca, mas não convida ninguém para jantar e sim para “um rango”. Adora filmes no melhor estilo “food porn”. Munida de sua panela wok presente da avó, é imbatível nos risotos, massas e outras receitas.  

Seu Instagram é @lyralibero e você pode acessar seu blog aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Encantada, a home office de Dumont #GuestPost


Na velha Petrópolis, mesmo pequena diante da imensidão dos casarões vizinhos, a Encantada, instalada ali do alto da Rua do Encanto, chama a atenção. O prédio antigo, idealizado por Santos Dumont em 1918, com projeto arquitetônico do Engenheiro Eduardo Pederneiras.

A Encantada! (crédito: William Figueiredo)


Faço uma pausa antes de levar você para conhecer a Encantada para falar de Petrópolis – a Cidade de Pedro. A cidade fica no Rio de Janeiro a pouco mais de uma hora da Capital, na serra e de clima agradável, foi um dos destinos “queridinhos” de muita gente – da família real a intelectuais. Entre eles, Santos Dumont – o pequeno notável. 

A sala. Uma das poucas fotos que os visitantes podem tirar.
Ok, Carmen Miranda é a pequena notável, mas, considero que ele também merece o título. Afinal, algumas coisas tem a assinatura deste pequeno inventor – do avião, embora há quem questione a paternidade desta invenção e isso não vem ao caso, ao relógio de pulso. A belíssima Encantada é também um exemplo da criatividade de Dumont e é talvez, a primeira Home Office. 



Santos Dumont buscava em Petrópolis a tranquilidade para trabalhar em seus projetos. Foi ali que ele escreve umas páginas do livro “O que eu vi, o que nós veremos”. Talvez o briefing do projeto de Santos Dumont para o Pederneiras era resumido em três palavras: funcionalidade, simplicidade e charme. E assim, a pequena casa foi construída no topo do morro do “Encantado”.

A construção tem três pavimentos, no primeiro – um porão que funcionava como oficina e hoje é a bilheteria do “Museu Casa Santos Dumont”, no primeiro andar um escritório. No piso superior – quarto e banheiro. Há também um sótão, que funcionava como depósito.

Sala de projeção.
Até ai tudo bem. Mas é só começar a subir as escadas de madeira para notar a criatividade do proprietário da Encantada. Os degraus são cortados em forma de raquete e tem um motivo digno, apesar de muitos acharem que é superstição...

 Na entrada, a casa ganha ares de “home office”. Em poucos metros quadrados, o primeiro piso é divido entre sala de esta e jantar e o escritório. Notaram que não mencionei cozinha na casa? É Santos Dumont não era chegado a queimar umas panelas. Ele pedia as refeições no hotel vizinho e comia ali na sala/escritório. A escrivania também ganhou atenção do inventor, há um vão que facilitava o serviço do garçom terminada a refeição a louça voltava para o hotel. Prático e sem louça para lavar! O/

A sala tem ainda uma lareira, afinal Petrópolis é conhecida pelo inverno que pode ser rigoroso, uma pequena prateleirinha com livros preferidos do dono da casa. E um moderníssimo aparelho telefônico, presente de inventor pra inventor. 
            
Aliás, olhando o tamanho da casa, a impressão que se tem é a de que ele pouco recebia visitas de amigos. Mas não, os amigos iam até a casa e ficavam onde Dumont sempre estava – na oficina – em outras palavras no porão. Todos queriam ver o tão falado projeto de avião. 

O segundo andar tem coisas mais legais. No quarto nada de cama, apenas uma cômoda. E, como funcionalidade é o norte do projeto da Encantada, o móvel virava uma cama. Sim! Ele colocava um colchonete em cima da cômoda e dormia ali mesmo.

A réplica da Encantada.

O armário também é bem pequeno, parece que ele não era adepto a colecionar ternos da moda. Embora, ele tenha ditado à moda masculina, e até hoje, inspire looks com o chapéu de aba dobrada. O que era para ele engraçado, já que o chapéu ficou com a aba dobrada depois de um incidente com um dirigível. Mas isso é um detalhe fashionista, voltando ao projeto da casa. 

O chuveiro (foto: Divulgação)

No banheiro, outra invenção – um chuveiro quente! (Valeu Dumont) Ele aquecia a água e daí era só escolher entre banho frio ou quente. Bom, na verdade a engenhoca está longe de parecer um chuveiro, era um balde adaptado, e daí era só puxar a cordinha do “chuveiro”. A dúvida é: será que dava certo?

No segundo andar tem uma porta que dá para o quintal e depois para uma escada, a terceira com degraus em formato de raquete, e ela leva ao observatório. Dali Dumont olhava as estrelas ou contemplava a beleza da cidade. E a visita à encantada termina ali. Mas, tem o prédio anexo com uma lojinha de lembrancinhas e uma sala de cinema que exibe um curta sobre a vida do dono da casa. E em seguida um workshop sobre Dumont.

A casa recebe visita de gente do mundo todo. Quando eu fui, havia um pequeno grupo de norte-americanos. Adivinhem o tema da discussão? A paternidade do avião. Se você quiser saber o resultado deste teste de DNA, eu é que não vou contar, e tiver planejando ir para Petrópolis ou para o Rio de Janeiro, visite a casa.

Vale a pena - A entrada para visitar a “Encantada” tem um valor simbólico. Ela abre de terça-feira a domingo, a partir das 9 horas. Quer saber mais, clica aqui: http://destinopetropolis.com.br/6026_museu-casa-de-santos-dumont

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Tathi Panziera, é jornalista, capricorniana de opinião forte, mas que aprendeu a ser flexível. Não mora em uma Casa de Um, mas se vira com as dicas que aprende aqui.

thanks for coming!

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