domingo, 20 de setembro de 2015

Minha Casa de Um é feita com amor das pessoas ao meu redor #GuestPost

Revendo a minha trajetória rumo à minha “Casa de Um”, às vezes eu me pergunto se demorei muito para sair de casa. Foi com 25 anos, há um ano atrás! Em setembro de 2014 eu embrulhava meus parcos pertences e mudava de vez da casa dos meus pais para um canto só meu. Muita água correu debaixo da ponte, mas eis que eu decidi, finalmente, em agosto de 2014. Achei que era a hora e que eu poderia sair com um conforto legal. 



O que me ajudou muito na mudança foi o fato de que a casa que eu moro é da minha irmã mais velha, que mora em Três Lagoas (MS) atualmente. Eu cheguei a olhar algumas casas para alugar, apês em geral, mas pagar condomínio era uma coisa que me assustava. E a casinha estava lá, para alugar, todo esse tempo. Novinha, com tudo certinho: box nos banheiros, azulejada, até armário na área de serviço. E a sista falou: “hey, mora lá!”. Assim, ela poderia usufruir da casa quando visitasse a gente, o aluguel ficaria bem em conta pra mim, e não seria uma pessoa completamente estranha alugando. 

Em seguida, minha prima foi a mais empolgada e já me deu uma porção de coisinhas legais como um jogo de louças, bowls, paninhos de pratos, tapetinhos. Eu tinha apenas a minha cama e alguns pertences. Entrei na casinha sem nada, mas acredito que foi bom, pois a mudança foi muito suave. Eu não tinha quase nada pra levar. E minha casa se mobiliou rapidinho, sabe por quê? Porque eu vivo cercada de pessoas maravilhosas. 



Minha mãe me deu um armário de cozinha, um guarda-roupa, uma caminha de solteiro e um sofá. Reformei o sofá apenas, pois o restante estava em ótimo estado. A cômoda antiga foi emprestada. 




Aos poucos a casinha tomava forma. A irmã mais velha, além de ceder a casa, me deu a geladeira. A prima ainda me presenteou com uma mesinha de boteco (que eu pintei toscamente), panelas ótimas e com uma escrivaninha para o quartinho de visitas. Um amigo queridíssimo do Rio de Janeiro me mandou um fogão maravilhoso. Outra pessoa querida me deu uma cafeteira sensacional. Olha, sem eles, minha mudança não teria sido tão tranquila e feliz. 



Depois, cada amigo querido me deu uma coisinha. Ganhei formas de vidro para assar lasanha, porta guardanapos, tostex, enfeites, copos e tacinhas de vidro, quadrinho de lembretes... muita coisa fofa. 




Aos poucos fui decorando a casinha. Muita coisa ainda carece de arrumar, meu quarto precisa de mesas de cabeceira, acabei de conseguir comprar uma máquina de lavar (depois de um ano e com ajuda de mamai), quadros precisam de moldura, livros precisam ser guardados. Mas minha mudança me fez aprender que mesmo indo morar sozinha, eu jamais estarei sozinha. Foi gratificante de verdade perceber que as pessoas, ao notarem que eu estava realizando um sonho, se dispuseram a ajudar e ficaram felizinhas ao meu lado. 

Nada na minha casa é 100% novo. Mas tudo é envolvido de muito amor. <3

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Lyra Libero, 26 anos, jornalista com dois empregos que divide seu escasso tempo livre entre suas três gatas Luna, Pan e Pagu e na batalha para manter a casa livre de insetos e de energias ruins. Prendada na cozinha porém um desastre nos outros serviços domésticos. Gosta das pessoas sorrindo quando levam o garfo à boca, mas não convida ninguém para jantar e sim para “um rango”. Adora filmes no melhor estilo “food porn”. Munida de sua panela wok presente da avó, é imbatível nos risotos, massas e outras receitas.  

Seu Instagram é @lyralibero e você pode acessar seu blog aqui.

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