quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pode chamar os amigos, é dia de boteco: Pastelzinho Caprese. #GuestPost

Fazer massa de pastel é coisa de gente gourmet até demais! Por isso, eu lindamente faço uso de massinhas industrializadas numa boa. Essas massas são baratas e rendem muitos pasteis, além de serem sensacionais. É uma boa dica pra quem tá querendo servir alguma coisa bacana pros amigos que vão visitar sua casa de um e o melhor: facílimo. Quem dispõe de pouca habilidade se vira numa boa. Só cuidado com o óleo quente! 



O recheio desse pastel chama-se caprese e também não requer nem muita prática nem muita habilidade. Ele basicamente é uma mistura de queijo (originalmente mussarela de búfala, mas eu usei queijo prato), manjericão e tomate picadinho. Mas pra dar um "tchan" eu coloquei cebola, ervas e uma colher de requeijão (salvando os solteiros desde... sempre!), pra dar uma "liga" no recheio. 

Fica a dica de petisco. O molho de alho e limão eu contei no meu blog, dá um pulo

Pastel Caprese

Ingredientes: 
- 200 g de queijo prato (ou o que você desejar)
- 1 colher de requeijão cremoso
- 1 pacote de massa de pastel
- 2 tomates picadinhos
- Manjericão fresco à gosto
- Sal e pimenta
- 1/2 cebola picada

Preparando o recheio e já ficando com vontade de comer!

Modo de preparo:

Em uma tigela coloque tudo picadinho: o queijo, cebola, manjericão, sal, pimenta e o tomate. Acrescente o requeijão e mexa. Recheie o pastel e feche passando o dedo molhado com água na borda, antes de apertar com o garfo! isso garante que eles não abram na fritura. Frite em óleo quente. Enjoy!

Com molho de alho e uma cervejinha gelada! O boteco está pronto!
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Lyra Libero, 26 anos, jornalista com dois empregos que divide seu escasso tempo livre entre suas três gatas Luna, Pan e Pagu e na batalha para manter a casa livre de insetos e de energias ruins. Prendada na cozinha porém um desastre nos outros serviços domésticos. Gosta das pessoas sorrindo quando levam o garfo à boca, mas não convida ninguém para jantar e sim para “um rango”. Adora filmes no melhor estilo “food porn”. Munida de sua panela wok presente da avó, é imbatível nos risotos, massas e outras receitas.  
Seu Instagram é @lyralibero e você pode acessar seu blog aqui.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Pensionato: uma experiência para ficar no coração #GuestPost

Depois de 3 anos de namoro, morei junto com Rodrigo por mais 2. Experiência bacana que vale um outro post rs. Quando o relacionamento acabou, tentei voltar pra casa dos meus pais (já que antes de morar com o namorido nunca tinha morado sozinha). Mas não teve jeito. Bastou uma semana pra eu me tocar: nunca mais vai ser como era antes. Não significa que era ruim, só não era igual. Foi quando me toquei que precisava de um canto meu. Tinha acabado de trocar de emprego, então tive medo de assumir o compromisso de um contrato de aluguel + iptu + contas de água e energia + mobília. A melhor solução foi encontrar um pensionato.

A gente não imagina a quantidade de pensionatos que existem em Campo Grande até procurar por um. Tem dezenas, de todos os estilos e faixas de preço. Visitei três, um ótimo, mas que era muito caro pra mim, outro que me deu o maior medo porque todo mundo tinha a chave de tudo e o Pensionato São Francisco, um antigo seminário de padres que há cerca de 10 anos é administrado por um casal muito fofo, Dona Raquel e Seu Zé, e seus dois filhos Tiago e Mari. Lugar tranquilo, bem localizado e com preço acessível.

Escolhi um quarto individual sem banheiro mas com varanda. Depois descobri que dei a maior sorte, pois o pensionato é mega concorrido e no período que fui procurar (abril), geralmente já está tudo lotado: pais e mães do interior procuram logo no início do ano e já reservam para as filhas que vem estudar na capital.

Essa era a vista do meu quarto. Como não amar?
Levei minha mudança no porta-malas do carro (não tinha nada mesmo rs), peguei um colchão emprestado de uma amiga (obrigada teté <3 ) e comecei a nova rotina. Se uma casa com 40 mulheres não tiver regras, desanda, logo, a gente tinha horário certo pra cada refeição, pra guardar o carro, pra usar a lavanderia... eu não tenho problemas com regras, mas confesso que tinha um pouco de vergonha, no começo, de dizer que não podia receber visita no meu quarto ou que se eu não estivesse no pensionato às 23h, ía ficar pra fora.

Mas, com o tempo, esses detalhes ficam insignificantes. De verdade.

Árvore bem em frente ao nosso portão. Linda de viver!
Conheci muitas pessoas nesse 1 ano e meio que fiquei lá. Meninas do Estado inteiro e até do interior de SP que vinham estudar, fazer cursinho, faculdade, mestrado... Vi muita gente chegar com aquela cara de assustada (até o primeiro café da manhã juntas ou a primeira sessão de novelas na sala de TV - tudo sempre a base de muita gargalhada) e vi muita gente também ir embora com lágrima nos olhos – eu mesma, inclusive.

Dona Raquel e Seu Zé adotam de coração cada uma das meninas, conversam, escutam, aconselham, ajudam, socorrem... cada uma das meninas se torna uma amiga-irmã e então vc perde as contas de quantas vezes fala bom dia pra mesma pessoa em questão de minutos (pq vocês se cruzaram no banheiro, no corredor, na mesa do café da manhã), perde as contas das caronas, das baladas juntas, das roupas emprestadas...

Morar em um pensionato é uma experiência interessante: você mora sozinha, se vira, tem sua rotina, não dá satisfações, manda no seu nariz, mas, ao mesmo tempo, você mora com um monte de gente que se preocupa com você e com quem você sabe que pode contar quando tá gripado, que vai te levar pro hospital com crise de rim ou que vai passar a madrugada acordada te ouvindo chorar com o coação partido, mas também que some com as suas roupas que estavam no varal, ou com a sua compra da geladeira.

A convivência era tão tranquila, que rolou até um Amigo Oculto
no final de 2013.
Essas experiências e esse equilíbrio entre as duas situações me proporcionaram mais tolerância, discernimento, segurança e a tão sonhada maturidade necessária para morar sozinha de vez – o que acontece hoje, e é melhor do que eu imaginava. Sem clichês.

Seu Zé, dona Raquel e seus dois filhos Tiago e Mariana.

Se você quer sair da casa dos pais e morar sozinho, mas não se sente 100% preparado pra isso, seja do ponto de vista financeiro ou psicológico, um pensionato pode ser uma excelente opção: é como se fosse uma fase de transição, e vale muito a pena. Além dos aprendizados você leva pra vida muitos amigos e muita história pra contar.


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Bianca Bianchi, 27 anos, jornalista. Adora sair pra balada e dançar, mas também valoriza o silêncio de uma tarde deitada na rede lendo um livro ou assistindo filme. Torcedora do Corinthians, entende mais de futebol que muito homem, dirige igual a um, mas no fundo, é uma mulherzinha. Odeia mamão.

Seu instagram é @bianca_bianchi

quarta-feira, 22 de abril de 2015

S.O.S tédio: livros de colorir

Quem mora sozinho sabe, tem dias que bate um tééééédio... aí o tédio vira ansiedade... vira comilança, vira nervosismo... vira qualquer coisa que não preste... kkkkk
Eu descobri uma ótima saída para meus dias de ansiedade (and TPM): pintar!

Acho que era dezembro quando eu estava em uma livraria no shopping e vi o título "Jardim Secreto - Livro de Colorir e Caça ao Tesouro Antiestresse" e naquele momento tive certeza que o mundo ia muito, mas muito mal. Tirei sarro, zombei e falei que era coisa de gente neurótica.

Era coisa de gente neurótica, virou meu passatempo
preferido. O Raj acompanha.

Massssss, como dizia Joseph Climber, o mundo é uma caixinha de surpresas e menos de 6 meses depois cá estou com uma caixa de lápis de cor de 48 cores e a "continuação" do livro que encontrei meses antes, Floresta Encantada, em cima da minha mesa apenas esperando eu terminar esse post para poder retomar a pintura do quinto desenho. Euzinha que não sou lá tão neurótica quanto julguei quem comprava esse tipo de livro.

O negócio é que, definitivamente, esses livros de colorir não são nem de perto pra gente neurótica. Eles são sim uma excelente maneira de relaxar, se desconectar e estimular a sua criatividade. Para quem mora sozinho então, são uma benção. Ajudam a evitar aquele ócio e desânimo tão peculiares de quem passa muito tempo só. A febre tá tão grande que na minha cidade já não se encontra mais os livros e nem mesmo lápis de cor! Pensa!

Nesse feriadão até juntei umas amigas em casa para colorir, tomar um chazinho e um vinho, comer um bolo e papear muito! Foi relaxante e muito, muuuito divertido!
Fui descobrindo na Internet alguns títulos legais, além dos tradicionais de flores. E já to desejando vários outros! Selecionei os 5 que mais gostei!





1. Creative Haven Creative Cats Coloring Book - esse é pros cat lovers como eu!!! Desenhos estilosos com motivos felinos. Só tem na gringa. Você acha pra comprar aqui.


2. Creative Haven Modern Tattoos Design Coloring Book - pra quem ama tatuagens! São animais, flores, caveiras, corações e muitos outros desenhos em estilo de tattoo. Também não acha no Brasil, mas encontra aqui.


3. Fantasia Celta - esse livro traz labirintos e figuras inspiradas no universo celta que te levam a uma viagem pelas terras da antiga Irlanda!


4. Mandalas Astecas - acho que foi um dos primeiros títulos que vi. Ele tem 36 mandalas para colorir desenhos com aspectos da vida e arte asteca. Eu achei show!


5. A Coloring Book: Drawings by Andy Warhol - to desejando muito esse, heim? Um monte de desenhos pop art lindos para você colorir como quiser. QUERO! Ah, também só tem na gringa. Achei aqui.



E você, entrou também nessa onda de colorir? Aliás, tô aqui pensando com meus botões em transformar as minhas pinturas que ficarem bonitinhas em quadrinhos para enfeitar meu lavabo ou a área de serviço. O que acham?

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Evelise Couto, 30 anos, jornalista e moradora da @casadeum
Depois de amargar um tempo morando sozinha, agora divide a casa com um noivo, dois cachorros e uma tartaruga. 

Seu instagram é @evelise_.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Acumuladores: Pote de Requeijão ~Edition~ #GuestPost

Oi, meu nome é Lyra. **oi lyraaaa** (estilo grupos de ajuda)

Ooooi Lyraaaa!!!!
Esse é um post sobre organização, caros aventureiros em suas casas de um. Quando eu morava com meus pais, vivia brigando com eles porque via acúmulo de tralhas variadas em casa. E hoje quem passa vergonha e se pega acumulando pote de requeijão sou eu!

Por quê, Chessus? Por quê?

Quando você mora sozinho, a bagunça ou a limpeza dependem somente de você. E isso também se estende à organização das suas coisas. Como a Evelise mesmo fala, aquela ~zona~ que era seu quarto começa a invadir outros cômodos que você agora tem! Então quem guarda as tralhas todas é você. E sem perceber eu comecei a acumular, isso mesmo, copos de requeijão, e do pior tipo: aqueles de plástico. 

Potes de requeijão, não, pera... Gremlins!
Não tem coisa mais linda do que requeijão. Você nasce, cresce, vai ao supermercado, consome aquele queijo cremoso no seu pãozinho matinal ou joga uma colher no miojo pra dar um ~up~ na refeição de gente solteira, e quando ele acaba, você olha e pensa: não vou poluir o mundo. Você inocentemente guarda esse pote depois de lavar falando com seus botões: "ah, alguma hora eu uso pra guardar algo, tipo colocar uma geleia". Não meu caro, você não usa. Porque eles se multiplicam! como gremlins!

Minha irmã mais velha divide hoje sua Casa de Um com um marido japonês e dois labradores, mas ela morou sozinha muito tempo e chegou pra me visitar já falando "porque você tem tanto copo de requeijão?". Eu engasguei e disse "não quero poluir o meio ambiente.... uma hora acho um uso... na verdade eu não sei... eu preciso disso...", igualzinha àqueles seriados "ACUMULADORES" cabulosíssimos onde as pessoas são despejadas de casas que viraram verdadeiros lixões!!! Depois de rir 45 minutos da minha cara ela me deu um saco de lixo e apenas jogamos tudo fora num saco separado. Sem zoeira, eu tinha uns 25 potes de requeijão mais uns 10 de creme de leite fresco (aquele com tampinha "quem sabe dá pra usar pra guardar uma sobra"). 


Sabe quanto que desocupou do meu armário da cozinha? isso mesmo, uns 50% de espaço em disco. Ou seja gente: cuidado com a acumulação. Esse é só um desabafo de uma ex-hoarder de copos de requeijão que está há 1 dia sem acumular nada. 

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Lyra Libero, 26 anos, jornalista com dois empregos que divide seu escasso tempo livre entre suas três gatas Luna, Pan e Pagu e na batalha para manter a casa livre de insetos e de energias ruins. Prendada na cozinha porém um desastre nos outros serviços domésticos. Gosta das pessoas sorrindo quando levam o garfo à boca, mas não convida ninguém para jantar e sim para “um rango”. Adora filmes no melhor estilo “food porn”. Munida de sua panela wok presente da avó, é imbatível nos risotos, massas e outras receitas.  
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domingo, 19 de abril de 2015

Casa de Um adora: sustentabilidade e estilo

Quem mora em Casa de Um sabe que reaproveitar as coisas para o seu dia a dia é uma ótima pedida! Quando eu ainda trabalhava como chefe de redação da Revista Ímpar, uma das matérias que mais gostei de fazer foi sobre pessoas e ideias sustentáveis. Como sugestão, me indicaram a jornalista Monique Klein que, depois de anos de jornalismo (e ela não sabe, mas foi uma das grandes inspirações para eu me lançar nessa vida), decidiu dedicar-se a uma ideia inovadora, fundando a Campo Grande a Tiracolo.

A minha agora me acompanha ao trabalho.
Carrego notebook, carteira, bloquinho, iPad.
enfim, tudo e ela é super resistente e espaçosa.
A marca fabrica bolsas, malas e sacolas feitas de retalhos de malotes dos Correios doados por meio de um convênio. Eu confesso que sempre tive uma certa resistência a produtos feitos por meio de reciclagem, mas minha opinião mudou completamente depois que conheci o bom gosto e o capricho com os quais são produzidos seus produtos. Naquele dia, sortuda que sou, fui presenteada pela Monique com minha adorada sacola de passarinhos que já passeou muito comigo!

No começo desse mês fui visitar novamente a Campo Grande a Tiracolo com a intenção de presentear uma amiga de outra cidade e o passeio foi ótimo. Além da recepção calorosa da Monique e da Sarah, sua pug lindinha, foi muito legal ver como o trabalho das costureiras da empresa e da própria Monique é tão minucioso e bem feito.

São retalhos, pedaços de diferentes tecidos de malotes e muita criatividade envolvidos para se fazer uma peça exclusiva, única, bonita e extremamente sustentável. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que dá até para você escolher quais retalhos e cores você prefere que sejam usados na sua bolsa ou sacola. Legal, né?


Desenhos da nossa fauna e flora são destaques nas bolsas.
Sacolas, malas de viagens e bolsas únicas. Nenhuma é igual a outra!

Ainda assim, existem tantas opções lindas já prontas que o grande problema (principalmente se for libriano como eu) é escolher uma só. As bolsas são vendidas em diversos estados, além de também serem queridinhas dos gringos! Americanos e europeus são clientes frequentes. A marca, inclusive, já foi exposta em Nova York e também em muitas feiras aqui no Brasil, como no Rio e São Paulo.
Eu, campo-grandense que sou, fico toda coruja quando fico sabendo que o nome da cidade tem circulado por aí e de um jeito tão bonito!

Também tinha algumas necessáires e estojos super bonitos.

Muitos bolsinhos pra caber de tudo.

As mochilas são super reforçadas! Dá pra carregar muita coisa nelas.
E essa é a Sarah, que não está à venda, mas dá muita vontade
de levar embora pra casa! Fofura!

Quando já estávamos indo embora, mais uma surpresa: a Campo Grande a Tiracolo fabrica também tênis feitos de malotes!!! E eles são lindos! Meu noivo Daniel levou um, bateu muita perna em São Paulo com ele e disse que nunca teve um tênis tão confortável na vida! Além disso, o visual dele fez o maior sucesso!

Esse veio até com a marca da empresa aérea.

Coloridos, lindos e super exclusivos.
Bom, se você também gosta de ideias sustentáveis e, acima de tudo, BOAS IDEIAS, não deixe de conhecer a Campo Grande a Tiracolo. Para conhecer melhor, acompanhe a fanpage da marca, clicando aqui.

Essa é a Monique usando uma ecobag feita de banner! Uma opção para
dizer adeus às sacolinhas de plástico!

Sobre a loja:
endereço: rua Antônio da Silva Vendas, 172. Jardim Bela Vista - as visitas devem ser agendadas
telefone: (67) 9985-1074 / (67) 3349-1620
site: www.campograndeatiracolo.com.br


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Evelise Couto, 30 anos, jornalista e moradora da @casadeum
Depois de amargar um tempo morando sozinha, agora divide a casa com um noivo, dois cachorros e uma tartaruga. 

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Viajando com Pouco: hospedar-se em um hostel é tudo de bom!

Eu não sei vocês, mas eu simplesmente amo viajar! Se eu pudesse, largava tudo, botava a mochila nas costas, o All Star no pé e saía mundo afora.
A parte ruim é que isso pode sair um pouco caro... a novidade é que, com um pouco de planejamento, você pode conseguir opções mais baratas.

Meu noivo fazendo carinho no Zulu, o mascote do
Galeria 13 que se foi para o céu dos cachorros esse ano :(
Foi assim em janeiro do ano passado quando eu e meu noivo resolvemos passar uma noite no Pelourinho, Centro Histórico da cidade de Salvador, na Bahia. Com a temporada, os preços dos hotéis na região iam para a estratosfera. Em uma visita ao Centro de Apoio Ao Turista descobrimos que tínhamos várias opções de hospedagem mais em conta, com os hostels. Assim, ficamos no Galeria 13, um hostel muito bem localizado em uma casa super antiga, aos moldes dos casarões do Pelourinho.

Nós escolhemos uma suíte com banheiro privativo, mas eles tinham outras opções como quartos coletivos, que são o grande chamariz dos hostels.  Além disso, os hostels são ótimos para quem é turista e curte um agito porque organizam eventos para deixar tudo muito mais divertido. Nesse, por exemplo, a partir das 18:00 rolava um Happy Hour com caipirinha na faixa. Pensa na alegria dos gringos com isso! E eles eram vários! Fizemos amizades com 1 americana, 1 suíço e 1 colombiana e saímos com eles para passeios turísticos na Cidade Baixa. Uma oportunidade de ouro para um
intercâmbio cultural e para treinar o nosso inglês.

https://www.facebook.com/hostelgaleria13

No último fim de semana, repetimos a experiência em uma viagem a São Paulo: escolhemos nos hospedar em um hostel, ao invés de ficarmos em um hotel convencional. O escolhido da vez foi o Ô De Casa, um hostel muito charmoso no meio da Vila Madalena, um bairro conhecido pelas baladinhas e vida cultural muito ativa.


O hostel fica nas imediações da Estação de Metrô Fradique Coutinho.

Quartos do anexo.
Ficamos duas noites por lá, na primeira em um quarto de casal, mas com banheiro coletivo. Confesso que quando fiz a reserva com banheiro coletivo fiquei bastaaaante receosa, mas olha, tudo muito limpo e tranquilo. Eles prezam bastante pela limpeza do local e os hóspedes também se preocupam com isso. Ah, em todos os banheiros rolava o aviso de que era preciso economizar a água!
O único ponto que eu não curti muito, foi o fato de que esse quarto era em um "anexo" do hostel. Assim, tudo que eu precisasse do hostel em si, eu tinha que atravessar a rua que é bem movimentadinha. Mas tirando isso, tudo correu bem, as roupas de cama e banho de boa qualidade e uma cama com o colchão ótimo.


A Bela, acredite, era hóspede do hostel.
A mais fofa!
No segundo dia, ficamos em uma suíte com banheiro privativo bastante confortável. Só tive um pouco de dificuldade com o chuveiro muito quente, mas de resto tudo ótimo, limpo e organizado.

Em ambos os hostels e acredito que em grande parte deles, o café da manhã está incluído. No Galeria 13, a comida era à vontade, inclusive com tapioca e ovos mexidos se você pedisse para as moças da cozinha, que eram umas fofas!

No Ô De Casa, ao fazermos o check-in ganhamos um vale café da manhã que te dava direito a um sanduíche, um pedaço de bolo, frutas e salada de frutas e bebidas à vontade (café, leite, chás). Ele oferecia também outras opções de lanches, inclusive um sanduíche com manteiga de amendoim que, segundo o cardápio, era o lanche preferido do rei Elvis Presley, mas todas essas outras opções eram cobradas à parte. O preço, devo dizer, era bem justo.

Tudo bem saboroso. Dava mesmo vontade de comer mais hehehe

Uma coisa legal de ficar em hostel é que eles sempre têm uma programação cultural de sugestão pros hóspedes. No Ô mesmo rolava algumas caminhadas e passeios coletivos para conhecer um pouco a cidade.
Área externa do hostel, ótima para bater um papo.

Tudo muito coloridinho!

Você pode pegar livros empretados para ler durante sua estada.

E dá também pra alugar uma das bikes para dar um rolê pela cidade.

Parte externa da suíte.
O hostel tem uma cozinha onde você pode fazer
suas próprias comidinhas. Muito útil pra galera que passa bastante tempo
hospedado ali.

Mas tem regras também!

No próprio hostel também tem toda uma programação interna. No sábado que estávamos lá por exemplo rolou uma festa bem legal.

Todo dia tem o que fazer! Muito bom!
Quando a balada é onde você se hospeda! \o/


Pela tabelinha Casa de Um de 0 a 5, fica a seguinte avaliação pro Ô De Casa:
- Preço/Custo-Benefício: 5
- Praticidade: 4
- Fator quebra-galho: 5
- Conforto: 5
- Limpeza: 5
- Ambiente: 5

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Dicas importantes: uma maneira eficiente de saber se o hostel é uma boa pedida é procurar por indicações. Use e abuse do Tripadvisor e muita atenção aos depoimentos e fotos postadas por quem já passou por lá.
Não falei aqui sobre os quartos coletivos, mas são opções bastante baratas. Em grande parte deles paga-se cerca de 30 reais por dia, com café da manhã e tudo. É importante, no entanto, ser bastante organizado com suas coisas. Muitos deles possuem lockers/armários para você guardar itens mais valiosos, mas vale sempre o bom senso.

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Outros hostels pelo Brasil:

Campo Grande-MS
Oka Brasil - link


















Bonito - MS
Bonito HI Hostel - link



















Porto Alegre - RS

Hostel Porto do Sol - link
Porto Alegre Eco Hostel - link
Porto Alegre Eco Hostel



















Belo Horizonte - MG
Hostel Lá em Casa - link
O Sorriso do Lagarto - link
Chalé Mineiro - link

Chalé Mineiro






















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Evelise Couto, 30 anos, jornalista e moradora da @casadeum. Depois de amargar um tempo morando sozinha, agora divide a casa com um noivo, dois cachorros e uma tartaruga. 

Seu instagram é @evelise_.




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